À descoberta da magia da “Tóquio em Miniatura”
Mazda Stories
Leverkusen, 23/05/2025

Ao volante do Mazda CX-80 através deste bairro de Düsseldorf que é casa de uma das maiores comunidades japonesas na Europa
Se alguma vez partir à descoberta de Düsseldorf, na Alemanha, aproveite para sentir a atmosfera da “Tóquio em Miniatura” (“Klein-Tokyo”), um dos bairros mais badalados da cidade. Com mais de 8.400 residentes de origem japonesa e mais de 400 empresas japonesas em atividade, é fácil fechar os olhos e, entre o aroma de comida acabada de confeccionar e as conversas locais, sentir-se como se tivesse sido transportado para a alta gastronomia e para os fumegantes izakayas da cidade de Tóquio.
No entanto, por incrível que pareça, a descoberta desta comunidade vibrante, também conhecida como “Japantown” ou “Klein-Tokio am Rhein”, aconteceu por mero acaso. Por isso, tenho de agradecer a Atsushi Yoshii, um japonês de Düsseldorf e especialista em assistência pós-venda da Mazda. Ele juntou-se a mim para a primeira parte desta minha viagem até a Düsseldorf, iniciada na sede da Mazda, em Leverkusen, e feita ao longo das águas cintilantes do Rio Reno.
À medida que avançamos, a dinâmica altamente reativa do Mazda CX-80 facilita a condução a alta velocidade nas autobahns, enquanto, no interior, Yoshii e eu viajamos em total conforto, num modelo premium criado sob o conceito Crafted in Japan. À medida que acumulamos quilómetros de estrada, Yoshii começa a partilhar histórias sobre a comunidade única da chamada “Tóquio em Miniatura”, conhecida pelos seus premiados restaurantes, salões de chá autênticos e serenos jardins japoneses, tudo escondido à vista de todos.
“Sentimo-nos em casa em Düsseldorf porque aqui sentimos a cultura do Japão”, explica Atsushi Yoshi enquanto seguimos viagem. “É um lugar especial para nós, porque tem a mesma cultura e o mesmo espírito do Japão, um espírito de bondade, cooperação e respeito”. E, como ele explica, é nos seus restaurantes que o omotenashi, a filosofia japonesa de hospitalidade generosa, está na ordem do dia. “Começou por ser apenas nos restaurantes japoneses, mas agora quase todos os restaurantes têm esse espírito omotenashi”, refere.
“É um lugar especial para nós, pois tem a mesma cultura e o mesmo espírito do Japão.”
ATSUSHI YOSHII
Ao entrarmos no perímetro urbano, o ritmo do pára-arranca de condução no centro da cidade permite-me passar o CX-80 para o modo puramente EV[1]. Com um simples toque no botão, o grupo propulsor Plug-In Hybrid do SUV utiliza a propulsão 100% elétrica para reduzir ao mínimo as emissões.
Em breve, despeço-me de Yoshii, mas continuo determinado a descobrir mais sobre esta pequena parte de Dusseldorf. Selecciono a navegação de bordo para o Nagaya - um restaurante com uma estrela Michelin - e estaciono o CX-80 nas proximidades.
Dirigido pelo Chef Yoshizumi Nagaya, o restaurante combina a alta cozinha europeia com a gastronomia tradicional japonesa. “É uma cozinha moderna, mas a técnica é tradicionalmente japonesa”, refere este profissional que veio para Düsseldorf no ano 2000. “A cozinha japonesa está sempre em subtração, retirando partes específicas dos sabores, mas aqui, na Alemanha, adicionamos sabores, como o alecrim, a pimenta e a salsa. É uma contradição entre estas cozinhas, ideias e estilos. Tentei combiná-los e criar algo novo.”
A julgar pelos múltiplos prémios e pelo número de reservas à hora do almoço, a talentosa equipa de Nagaya atingiu os seus objetivos. No entanto, não é nisso que estão concentrados. Pelo contrário, o que importa são os rostos sorridentes. “Não cozinho para os prémios”, sublinha o Chef Yoshizumi Nagaya, fazendo eco dos sentimentos anteriores de Yoshii, “Cozinho para os clientes.”
“Não cozinho para os prémios, cozinho para os clientes”
CHEF YOSHIZUMI NAGAYA
Não muito longe, Anna Friedel oferece uma experiência imersiva semelhante através das cerimónias de chá Sencha-dô no ANMO. No seu espaço, a poucos metros da Immermannstrasse, a mestria do chá e a arte moderna combinam-se para uma experiência multissensorial.
“É uma forma de estabelecer ligações e de aproximar as pessoas”, explica-me Anna Friedel, enquanto toma uma chávena quente de matcha japonês que preparou meticulosamente de raiz. “O chá acalma a mente e relaxa o corpo, e a pessoa fica mais sensível a tudo. Todos os seus sentidos ficam mais apurados.”
Com luz que entra pelas janelas, é um espaço estimulante. “Um espaço como este é muito importante”, explica. “Diferentes ideias e estilos podem reagir e convergir... e o chá é o elo comum.” O estúdio de Friedel na “Tóquio em Miniatura” ajuda-a na ligação e integração junto da ampla comunidade japonesa. “As línguas que se ouvem, as pessoas que se conhecem e se encontram significam que se pode ter um grande intercâmbio [cultural].”
Esse impacto cultural de Düsseldorf é algo que Takao Baba, um professor de dança e coreógrafo local, conhece bem. A dar aulas no tanzhaus da cidade, um centro de dança contemporânea instalado num antigo terminal de elétricos, Baba explica que o seu pai foi “um dos primeiros japoneses a chegar a Düsseldorf” e que, tal como o seu antepassado, Baba tem vindo a criar as suas próprias oportunidades. “Criámos a cena da dança aqui há 20 anos”, refere. “Düsseldorf é agora o local das danças urbanas, mesmo à frente de Berlim.”
Como qualquer artista que atua numa subcultura florescente, inspira-se em muitas coisas, desde as artes marciais. “Posso sempre voltar às minhas raízes”, afirma, incorporando elementos do karaté, jiu jitsu e muay thai na sua rotina, e, mais concetualmente, no próprio rio Reno. “Esta é a minha inspiração”, diz Baba. “É aqui que me sinto em casa”.
“É aqui que me sinto em casa.”
TAKAO BABA
São estes os encantos da “Tóquio em Miniatura” e das suas comunidades. Quando regresso ao CX-80 e apontamos para casa, em direção a Leverkusen, penso como um lugar tão pequeno pode desempenhar inúmeras funções para visitantes, habitantes locais e todos os outros. Para alguns, é um local para experimentar uma nova cozinha; para outros, é um destino para aprender novas línguas e explorar novas culturas.
E, se um dia se encontrar a explorar a “Tóquio em Miniatura”, apresente-se com um “Hallo” ou um “Konnichiwa” e veja até onde isso o pode levar.
Esta ligação cultural profundamente enraizada é também celebrada em grande escala todos os anos durante o denominado “Dia do Japão”, que terá lugar já este Sábado, dia 24 de maio. Sendo um dos maiores festivais da cultura japonesa na Europa, o evento transforma Düsseldorf numa montra fascinante do Japão tradicional e contemporâneo, da música, arte e espetáculos à cozinha autêntica.
O ponto alto do dia será um deslumbrante espectáculo de fogo de artifício japonês exibido sobre o Rio Reno, que atrai milhares de visitantes e honra a amizade única entre o Japão e a Renânia do Norte-Vestefália, na Alemanha. Saiba mais aqui.
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[1] Mazda CX-80 e-Skyactiv PHEV - Consumo de combustível (valor ponderado, combinado): 1,6 l/100 km; Consumo de energia (valores ponderados, combinados): 23,8-23,9 kWh/100 km; Emissões de CO2 (ponderadas, combinadas): 35-36 g/km; Classe de CO2: B; Consumo de combustível (valor ponderado, combinado) com a bateria descarregada: 8,1 l/100 km; Classe de CO2 com a bateria descarregada: G.)